Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

terça-feira, julho 25, 2006

Galiza em Festa

25 de Julho, comemora-se o dia da Pátria Galega. Nada dizendo aos portugueses em geral, o sentimento de liberdade de um só povo separado por linhas de fronteira, continua a subsistir nas raias do Minho e de Trás-os-Montes

A Galiza durante, o reino Suevo, tinha como limite sul o rio Tejo.

Actualmente, na Galiza existem três falares:

Castelhano (zonas urbanas e turísticas – classes sócio-económicas altas)

Galego da Xunta – Galego com nuances Castelhanas e vice-versa (zonas urbanas e turísticas e na TV Regional – classes sócio-económicas médias)

Galego puro semelhante ao português (zonas rurais – classes sócio-económicas baixas)

Como solidariedade com os nossos vizinhos do Norte, em que revejo muitos dos nossos sentires, presto a minha homenagem, através de cantares de uma das maiores poetisas galegas, do Hino Galego (canção de luta republicana durante e pós Guerra Civil) e de poemas de Garcia Lorca dedicados à Galiza:

ROSALÍA DE CASTRO

HINO DA GALIZA

F. GARCÍA LORCA

Poemas gallegos

Airiños, airiños aires,

Airiños, airiños aires, airiños d'a miña terra; airiños, airiños aires, airiños, leváime á ela.

Sin ela vivir non podo, non podo vivir contenta; qu'adonde queira que vaya cróbeme unha sombra espesa. supportLineBreakNewLine]

Cróbome unha espesa nube tal preñada de tormentas, tal de soidás preñada, qu'a miña vida envenena. Leváime, leváime, airifios, …………………………

O Breogam

Que diz os rumorosos

na costa verdeceste,

o raio transparente

do plácido luar ?

Que diz as altas copas

de escuro arrume arpado

co seu bem compassado

monótono fungar ?

Do teu verdor cingido

e de benignos astros,

confins dos verdes castros

e valoroso clam,

não dês a esquecimento

da injuria o rude encono;

desperta do teu sono

folgar de Breogam.

……………………………

Madrigal á cibdá de Santiago

Chove en Santiago

meu doce amor.

Camelia branca do ar

brila entebrecida ô sol.

Chove en Santiago

na noite escrura.

Herbas de prata e de sono

cobren a valeira lúa.

Olla a choiva pola rúa,

laio de pedra e cristal.

Olla o vento esvaído

soma e cinza do teu mar.

Soma e cinza do teu mar

Santiago, lonxe do sol.

Agoa da mañán anterga

trema no meu corazón.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hi! Just want to say what a nice site. Bye, see you soon.
»