Os Disparates normativos da REN / RAN / POLIS e o Urbanismo Tuga
no
Burkina Faso da Mongólia do Atlântico dos Fundilhos
O ambientalista Sócrates tem defendido, como um paladino, tipo pimpinela escarlate a existência de políticas de defesa dos ambientes, em todos os Governos, por onde tem marcado presença. No entanto, estando à frente de um Governo legítimo, age de forma diferenciada consoante os interesses em jogo. A REN, actualmente em vigor, prevê excepções, como a construção de recintos desportivos e a construção de zonas habitacionais, mas dentro de certo número de condicionalismos: haver uma estrada.
Deste modo, o processo a desencadear, pelos miornos ronhas, pressupõe diversas fases:
Tentar construir um caminho/picada de passagem de inocentes tansos
Melhorar as condições/arranjo desse caminho, como roçar mato e/ou terraplenagem manual ou mecânica.
Apresentar às entidades administrativas competentes, uma pretensa estória histórica daquele trilho como se tivesse sido desbravado na época de Viriato
Incentivar essas entidades a promoverem o arranjo com saibro, numa primeira etapa e com alcatrão, numa etapa posterior.
A partir da segunda etapa começam logo a aparecer as primeiras maisons.
Claro que quem construir, em zona classificada, mesmo que à posterior, arrisca-se à demolição. Por vezes, a visão prega-nos partidas distorcidas da paisagem; ou seja, existem zonas de REN com uma volumetria urbanística de arrepiar e outras zonas, de área reduzida onde é proibido construir seja o que for. É nesses terrenos rurais, por exemplo, nas zonas de St.º António/Covilhã e Lugar do Fojo/Braga, onde é interdito qualquer alteração e onde, em princípio, até ao fim do mundo, construções, nem do lego. Mas, é aí onde acontecem os verdadeiros milagres. Normalmente, o encalistado proprietário vende-os a preços baixos. Quase que por magia, pouco tempo depois, o terreno é desclassificado, por interesse público ou por interesse turístico e valoriza-se espontaneamente (?) e assustadoramente.
Quem sabe, sabe …
É a política da trasologia de dietrologia
Mas, vejamos outro tipo de aberrações, começando pela Torre Sócrates Com vinte e quatro andares e que se situa, numa REN em St.º António/Covilhã (www.urbi.ubi.pt) e que foi considerado um disparate urbanístico. Apesar de ser apenas um esqueleto, sem ocupação, parece que agora vai ser reabilitado. Porquê?
Outro disparate acontece em Ofir/Esposende, onde três torres foram construídas sobre dunas primárias: Elas não vão ser demolidas, os nossos impostos vão suportar os respectivos custos de manutenção contra os avanços do mar. (www.geota.pt)
Finalmente, o prédio Coutinho/Viana do Castelo (http://jn.sapo.pt), construído à mais de trinta anos, legalmente, mas que um projecto Polis, da autoria de um arnaz, considerou que o dito cujo, feria a sensibilidade paisagística/estética da urbe. Interpretação divinal. Vai ser demolido por via dos nossos impostos. Coisa estranha esta situação, de todos os exemplos, é o único que está legitimado e é o único que vem abaixo e parece (?) que a respectiva demolição só foi encarada depois de alguns dos moradores terem trespassado sus habitaciones (?)
2 comentários:
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