Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sábado, abril 14, 2007

Mobilidade dos Excedentários e a Corrupção Política - 1

Braga
Correio do Minho, do dia 13 de Abril na primeira página, noticiava que excedentários do Ministério da Agricultura, algumas horas após terem sido notificados da sua futura situação, receberam uma cartinha (talvez muito certinha, muito simpática, muito caridosa, muito comovente, etc.) de uma empresa de aluguer de Força de Trabalho/Mão-de-Obra, a convocá-los para um emprego (quiçá do agrado deles, trabalhadores). Para assim, em nome da empresa, irem ocupar os mesmos postos e funções de trabalho, no mesmo Ministério da Agricultura que os tinha considerado, anteriormente como dispensáveis. Se o ridículo matasse, este Governo já estaria na Mongólia a pentear macacos (por acaso, na Mongólia não existem tais tipos de símios).
Esta política de mobilidade de excedentários, por parte dos politicos afilhados, parece ir ao encontro das preocupações financeiras dos respectivos padrinhos lusos. Aliás, estas formas de dispensar funcionários indesejáveis começou no tempo de Durão Barroso...
Afinal, qual o verdadeiro problema que existe? Excesso de funcionários do Estado? Ná parece. Excesso da despesa primária/ordenados? Também tão macando. Mas, se for este o caso, existe uma solução: mandar os Assessores e Adjuntos e afins (com ordenados, na ordem de 5 000 €/mês), mas todos eles, para colonizarem, as ilhas selvagens do arquipélago do tio alberto; e para pastarem não é necessário pagar.
Nesta questão dos excedentários do Ministério da Agricultura, uma peocupação nos é levantada: porque é que nessa listagem, não constam os Corruptos, os Subornados; os Mosqueiros, etc.?

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