Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sexta-feira, outubro 12, 2007

O Silêncio dos Inocentes: O Preservativo

Face ao relatório produzido pelo IGAI (Real República do Burkina Nao Faso), a Tutela decidiu mandar arquivar o levantamento de um processo disciplinar, aos dois agentes do SIS, disfarçados de Moinas. Todos, os maus da fita, os do costume, os da má língua, criticaram essa decisão, embora, na nossa humilde opinião, estejamos convencidos da justeza da mesma. A opinião pública devia ter acesso aos depoimentos, que são coincidentes, dos visados pelas calúnias veiculadas por agentes subversivos que pretendem denegrir a benemérita Instituição PIDE/DGS. Eis os depoimentos obtidos com a prestimosa ajuda do Garganta Funda, o do Watergate, o Marco do Látex, sobre os factos ocorridos, naquele fatídico e sangrento dia: Moina Rumesfeld – Eu e o meu colega, íamos calmamente, subindo a calçada, quando nos deparámos com um grande imbróglio, pensámos ver algo pouco digno, na nossa profissão: um aborto langanheto com uma baba ofídica, própria da podridão que jorra de uma pena mercenária e fedorenta com uma cara ridícula de funâmbula e pensando, cá com os meus botões, será que é o H5N1? Moina Buxe – Eu e o meu colega, íamos calmamente, descendo a calçada, quando nos deparámos com um grande imbróglio, pensámos ver algo pouco digno, na nossa profissão: uma cloaca, estilo produto do viscoso conúbio entre uma ameba disentérica e um verme recém-cevado no cadáver dum chacal, pensando que Deus, estaria num momento infeliz de mau humor. Assim, lembrámo-nos de alertar a comunidade, circundante, para os perigos que podiam advir, desse fenómeno, numa de cidadania. Entrámos na primeira porta que se nos deparou aberta, como que convidando-nos para entrar. Transpomos a ombreira da porta, subimos unas escaleras segundo Moina Rumesfeld, vimos, logo ali, que estávamos na recepção segundo Moina Buxe e, deparámo-nos num amplo salão com um placard cheio de avisos e pedimos, na nossa boa fé: queríamos Preservativos. Moina Rumesfeld afirmou que lhe pareceu uma pharmácia, mas com o glaucoma que lhe afecta o sistema simpático e para-simpático dos neurónios, crê que se possa ter enganado. Por sua vez, Moina Buxe balbuciou, com voz trémula, que associou a entrada com uma casa de meninos rabinos pintores de paredes do seu sindicato (SPP - Sindicatos dos Palonços da Peleira). Ambos estranharam tudo, mas longe de imaginarem que estavam num antro de comedores de rosinhas. Aliás, o aviso que deixaram, foi, apenas, como reforço das medidas profiláticas, de todos usarmos um simples preservativo, quando nos confrontássemos com um qualquer pilantra alfacinha. É que isto do HIV está a tornar-se um caso de saúde pública, em África.

Nenhum comentário: