Rede Eleitoral Escolar
Setembro de 2008, o Governo resolveu entrar em campanha eleitoral, ao alargar os apoios sociais a inúmeros alunos (cerca de 700 000) que, pelo menos, poderão induzir, pelo menos dois futuros votos no PS (800 000), em 2009.
Claro que, se os apoios dependerem unicamente das declarações de IRS/IRC, então é de prever que surjam indigentes que habitem em barracas com, pelo menos, 18 CW com jacuzzi, férias passadas no Góbi das Caraíbas, carros de bois da marca bentley e afins, etc.
Mas, como o Ministro das Finanças foi afirmando que a margem de manobra do Governo, para alargar os cordões à bolsa, era reduzida, tendo em conta a existência de uma crise económica, como podemos compreender a bondade destas medidas sociais?
Perante estas acções contraditórias, alguém vai ter que pagar a factura, mais cedo ou mais tarde, possivelmente a partir de 2010 (pós período eleitoral).
Não quer dizer que defenda o facto de os beneficiados venham a se prejudicados, mas é pena que esses benefícios suplementares só sejam visíveis em dois anos lectivos, coincidentes com o calendário eleitoral e depois…
É o Suborno Político e a adesão dos portugueses à prostituição eleitoral. Mas, não tenhamos quaisquer tipos de ilusões, estas medidas do PS também estão sintonizadas espiritualmente com as do PSD.
Parece fazer falta o aparecimento de um Robespierre e uma guilhotina sobre estes políticos corruptos. Por isso, ninguém se admire que, no futuro presente, apareçam focos de conflito social, com sangue à mistura: terrorismo.
E o terrorismo político dos Governos não é passível de sancionamento?
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