A Tautologia da Comunicação
Tapar o Sol com a Peneira
Afinal de contas, tanta intransigência e de repente parece que o adiar dos resultados da avaliação de desempenho é adiado 4 anos e, no entanto, nada de novo foi acrescentado, se a avaliação terminaria em junho, como poderiam os respectivos resultados condicionarem os concursos de Janeiro/Fevereiro do próximo ano? Porque o actual modelo continuará a ser válido para os contratados.
O Governo começa a ficar nervoso, com o apresentar de sintomas de neurose/psicótica aguda crónica eleitoral.
Se o Governo estivesse de boa fé apresentava propostas alternativas válidas como:
1 - Revogação das normas diferenciadoras da carreira (ou então contava toda a carreira docente e todos os cargos de enriquecimento padagógico) e de acesso à carreira.
2 - Fazer uma Repristinatização das normas sobre a avaliação inerente ao antigo ECD, com as adequadas alterações, na medida em que o anterior Satisfaz corresponde ao actual Bom, e os MB e Excelentes ficariam na dependência da apresentação e discussão de uma Prova Pública, por um Júri e os Insuficientes seriam equivalentes e não estariam sujeitos a arquivamento/revogação, por parte da Tutela, consoante as cunhas.
3 - Fim das quotas de subida na carreira; se quiserem, estabeleçam número máximo de professores que podem, em cada ano, estarem posicionados, em cada escalão/Escola/Grupo Disciplinar (!).
4 - Fim do limite de horas lectivas/Escola por parte dos contratados.
5 - Fim das restrições de mobilidade em concursos.
6 - Fim da dupla valorização dos mestrados e doutoramentos - progressão da carreira em 4 ou 6 anos e depois, 15 e 30 pontos.
7 - Fim do modelo de gestão não democrática, por parte das Escolas
8 - Subsídios às Escolas Privadas iguais aos custos de funcionamento das Escolas Públicas
9 - Escolas Privadas que façam selecção na entrada de alunos perdem subsídios
10 - Impor Qualidade na avaliação dos alunos e não a quantidade estatística do falso sucesso educativo.
11 - Recolocar Disciplina, sem autoritarismos, de respeito mútuo entre professores e alunos.
12 - Nem Laixismo nem Autoritarismo.
etc., etc., etc., etc.
Ora, este Governo, de sumidades incompetentes esticou a corda da confrontação radical que, qualquer atitude que tome ficará fragilizado: se aceita a vontade dos docentes, perde a face e arrisca-se a abrir outras frentes de batalha, em outros sectores da administração pública, mas, se continua intansigente arrisca-se a perder as eleições.
Estará sempre ... lixado.
No caso do BPN e de outros 2 Bancos, cede na ética e há dinheiro para compensar os ilustres ladrões e corruptos...
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