Hamas: Terrorismo ou Libertação
Claro que os árabes (cerca de 760 000), expulsos das suas terras passaram a ser considerados como comunidades sem pátria, refugiados e inúmeros grupos guerrilheiros clandestinos foram sendo criados, por diversas facções, mais ou menos transitórias e/ou pouco consistentes, até que em 1964 alguns dos mais fiáveis (Fatah; FPLP; DPLP; Arab Liberation Front; Palestine Liberation Front; Popular Struggle Front; Democratic Union ; Hizb Ash-Sha’ab-People’s Party; Popular Front; As-Sai’qa Movment; Islamic Jihad; Palestinian Arab Liberation Front; Military Council) formaram a OLP.
È evidente que Israel não podia encarar esta panóplia de movimentos armados, com indiferença e decidiu, via MOSSAD, criar um movimento independente, concorrente e controlável, junto da comunidade palestina: o Hamas nasce em 1988, com uma estrutura financeira invejável.
Ora, nesta perspectiva, a cúpula do Hamas tem servido de guia de orientação das estratégias a desenvolver, pelos partidos políticos israelitas; é o alvo perfeito para mascarar pseudo ataques bombistas. É evidente que as bases do Hamas, não sabem quem são os seus verdadeiros líderes, na medida em que, continuam a combater por causas consideradas justas e tendo por base a implantação de um Estado Islâmico.
Resta, no entanto, saber qual o Hamas controlável pela MOSSAD e o Hamas que tende, por vezes, a ser uma estrutura política autónoma de Israel.
Quantos palestinianos inocentes continuarão a ser vítimas destas guerras.
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