Os Centros de Formação receberam ordens expressas da Ministra, sob pena de os respectivos directores serem sancionados, de telefonarem, até dia 8 de Junho, a todos os professores e intimá-los a aceitarem ou não, naquele mesmo instante, a frequência de determinada acção de formação: Sim ou Sopas.
Em Braga, alguém atendeu, no dia 2 de Junho, uma dessas chamadas e gerou-se logo ali um equivoco engraçado, na medida em que, o destinatário não era o detentor desse telemóvel, porque quem atendeu foi o larápio, de outro métier, que, na sua santa inocência foi-se desculpando de que devia haver qualquer engano e que ele não tinha essa indigna profissão; palavra puxa palavra e o tom cada vez mais azedo, porque o Centro acreditava que o dito professor se estava a desculpar para fugir em assumir uma oportunidade, estilo euromilhões.
A chamada teve um fim algo caricato e emocionalmente motivadora, quando o falso destinatário mandou a Ministra para o raio que... Remédio Santo.
Passaram-se, seguramente cerca de uns bons 10 minutos e o preço total não terá sido inferior a 50 centimos. Se o Centro tiver que contactar cerca de 1 000 professores e houver outros enganos, estaremos a calcular o custo total de 600 euros. Se mandassem essa proposta por Email, o custo ficaria por zero euros.
Em Braga existem 2 Centros Públicos de Formação de Professores e em Portugal algumas dezenas. Quais serão os custos?
Para este tipo de situações Ad-hoc existe dinheiro, mas para outras mais prementes existe uma crise...
Estou a ver a cara de muitos professores sem saberem o que responder, na medida em que, parece que o Centro, pelo que vai constando no millieu, não terá informado nem sobre os conteúdos, nem sobre os respectivos horários.
O ladrão, foi contando a história, pelos cafés onde ia emborcando uns pirolitos e terá afirmado que com receio de estar a ser vigiado pela bófia, deitou o maldito telemóvel ao rio Este (Paz à sua alma no seu eterno descanso).
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