Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

quarta-feira, junho 10, 2009

SPN Sempre

Um ano após o decorrer de um processo eleitoral assaz estimulante e depois do actual Governo ter aparentemente introduzido o sistema simplex na nova Lei Sindical, o SPN vai entrar em novo processo eleitoral, cujo ponto alto se consubstancia em 22 de Junho.

Anteriormente o SPN estava inserido por áreas sindicais que a nova Lei não reconhece se não corresponderem a áreas sindicais distritais.

Ao longo dos últimos 30 anos, os sucessivos Governos foram apadrinhando o aparecimento de movimentos sindicais de acordo com as suas conveniências políticas. Este Governo tem vindo a enfrentar, através da chamada Plataforma Sindical, a viabilidade da aparente impossibilidade de oposição às actuais políticas educacionais. Não satisfeito, resolve alterar sucessivas vezes a Lei Sindical, de forma a quebrar toda a oposição. Não o conseguindo, tenta condicionar a acção dos sindicatos, nomeadamente ao equiparar, à mínima unidade infinitesimal, a dimensão de um sindicato com 10 000 membros a outro que tenha 20 000 ou 100 000. Aliás, até pode dar-se o caso de um pequeno sindicato, com apenas 500 membros ter direito a mais dirigentes sindicais, a tempo integral, que outro sindicato com 15 000 filiados. Em Portugal o inexplicável é perfeitamente viável, sem ter que recorrer a formas de vida alígenas ou seja, os paradoxos sociais e políticos servem de sustentação a todo o tipo de disparates da natureza governativa.

Aqui no burgo, os três da vida airada, estamos na onda da lista S que concorre às direcções sindicais distritais apesar de termos opções políticas diferenciadas. É por estes motivos que estamos unidos contra a partidirização das estratégias sócio-sindicais, ao contrário da essência genético da outra lista.

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