Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sexta-feira, setembro 04, 2009

7 de Setembro (2ª feira): acção pública de sensibilização dos portugueses contra a precariedade e a instabilidade de emprego

Em 2006 entraram nos quadros, em concurso que era anual, acima de três mil docentes. Em 2005 foram quase três mil. Nos últimos três concursos antes do Governo ter interrompido o ajustamento anual, em média, três mil docentes ingressaram em quadro. Para o que já eram as necessidades dos alunos, as respostas que as escolas tinham de dar, bem como decisivos problemas estruturais, por exemplo ao nível das qualificações da população activa, era insuficiente tal número. Por isto mesmo, muitas respostas ficavam por dar e muitos professores acabavam por suprir necessidades permanentes das escolas e do sistema sem que lhes fosse atribuído o correspondente lugar de quadro… Mas, por incrível que pareça, da média de três mil por ano passámos, com este governo e ao fim de dois anos sem ingressos em quadro, para 396 novos docentes em quadro! Pelas regras que o Governo forjou, só daqui a quatro anos é que está previsto o próximo concurso para entradas em quadro. Ao fim de dois anos apenas 396; por vontade do actual governo só em 2013 voltaria a haver ingressos em quadro. No somatório de 2004, 2005 e 2006 entraram cerca de nove mil professores em quadro, número insuficiente para fazer face às necessidades permanentes do sistema. Por opção do governo de Sócrates/PS, em sete anos são criados menos de quatrocentos novos lugares de quadro.

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