"(...1) é um problema político grave, altamente prejudicial para o Governo. A sua figura era mais vantajosa para nós antes que agora (2). Estou convencido de que nenhum elemento nosso está envolvido."
Duas Singelas Questões:
1 - O que deve estar escrito em (...1) e em (2)?
2 - Quem disse esta frase?
Teoricamente a respostas a estas duas questões é irrelevante para a ADD, na medida em que a similitude dos conteúdos é por demais evidente. Eis duas das soluções mais prováveis:
Se a versão for esta:
"(A Morte de Humberto Delgado) é um problema político grave, altamente prejudicial para o Governo. A sua figura era mais vantajosa para nós viva que morta. Estou convencido de que nenhum elemento nosso está envolvido."
Botas de St. Comba.
Humberto Delgado: Biografia do General sem Medo, (2008:) 1159. Frederico Delgado Rosa. Esfera dos Livros.
Mas se a versão for esta outra:
"(O Fim do Jornal da Noite da TVI, das Sextas-feiras) é um problema político grave, altamente prejudicial para o Governo. A sua existência, em vésperas de eleições era mais vantajosa, para nós antes do que agora. Estou convencido de que nenhum elemento do Governo está envolvido. (Nem eu, nem o Partido Socialista, nem o Governo tiveram nada a ver com essa decisão)"
José Sócrates em declarações (+-) às TVs, no dia 3 de Setembro.
No fundo, quer o PS, quer o PSD sofrem do mesmo síndrome de ficarem com as hormonas em ebulição como pulgas saltitantes, quando surgem fenómenos de crítica à acção dos respectivos Governos.
Aqui, no burgo, nunca fomos fãs da MMG e da forma como comentava as notícias e da forma como tentava manipular os comentadores políticos (Vasco Pulido Valente como não tem igual discernimento mental verbal como o tem na escrita, temos de lhe dar o desconto devido...).
Outra coisa é impor censura à informação, antes que aconteça outro balde de água fria no dia 27 de Setembro. Mais vale tarde do que tarde de mais.
Em tempos de um passado recente, Paulo Portas disse "Quero lá saber dessas coisas", e nesse mesmo dia, o líder parlamentar do CDS-PP, afirmou que "parece mais do que confirmado" de que se tratou apenas de um problema entre "uma entidade patronal [TVI] e um comentador contratado [Marcelo Rebelo de Sousa]", que levou à cessação do contrato deste último (Nuno Melo em 17/11/2004).
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