Como professores, ficámos a saber que, nunca é tarde para aprender, entre o ler ou o ouvir a leitura de um livro é preferível esta última hipótese. A presunta futura a ocupar o cargo da MLR, Isabel Alçada, veio iluminar as nossas retrógradas almas do saber neural que o futuro sustentável da leitura, passa pelo Magalhães.
Diz ela que Já existem livros digitais adaptados; não disse que também tinha vendido os direitos autorais para a digitalização dos seus books de forma a serem adaptados ao M.
Isabel Alçada que em nome do fomento da leitura, tem obrigado as bibliotecas escolares a adquirirem os seus livros, vem agora preparar o terreno para que em todas as bibliotecas passem também a existir os tais livros digitais.
Se o M conta uma história, então o processo de afectividade de socialização dentro da família ou da comunidade no contar histórias (oralidade), tende a esfumar-se. Compra-se um M.
Falta de vocações na Igreja Católica que tem originado a falta de sacerdotes no cumprir das obrigações religiosas, em inúmeras comunidades? Compra-se um M.
Para evitar discursos, declarações e comentários políticos é comprar um M.
Substiuam-se os treinadores de bancada por um M.
Evitar o acumular de papelada em longos processos judiciais: adquirir um M.
Os profissionais da mendicidade, em vez de gastarem as cordas vocais com as ladaínhas, durante todo o dia, já têm o problema resolvido: poner uno Magallanes a debitar o choradinho.
Se existe o M com os livros digitalizados, então não será preciso mais cortar árvores, nem publicar livros em papel, nem jornais, nem etc.
Na verdade Isabel Alçada parece querer defender a defesa da biodiversidade e evitar a desflorestação, desde que não colidam com os respectivos interesses financeiros.
Aqui, continuaremos a preferir ler as noticias, as histórias e as estórias em formato papel, quer sejam livros ou jornais, mas não desfazendo dos meios digitais.
O M é e será sempre um dos nossos desígnios patrióticos.
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