Na cidade de Banfora, Burkina-Faso, situa-se um colégio privado Católico Apostólico Romano e Animista, em tudo semelhante aos existentes nesta jangada plantada do atlântico do meio: Senhora do Alto da Falésia de Todos os Santinhos.
Este estabelecimento de ensino, altamente selecto consegue obter, o primeiro lugar em termos de primazia de classificações educacionais, nos últimos 30 anos.
Isto de colégios privados é o que está a dar.
Tendo em conta que o rendimento médio se situa nos 200 €/ano, as propinas até nem são altas:
Inscrição anual 675 €.
1º Ciclo - 712 €/mês. 2º Ciclo - 728 €/mês. 3º Ciclo - 767 €/mês. 4º Ciclo/Secundário - 778 €/mês.
Internato (Pensão e Alojamento) - 470 €/mês.
Para não defraudar as expectativas dos papás, pobre agricultores de subsistência, a escola desenvolveu planos de contigência assentes em 2 possíveis cenários e por isso, a média final/exame situa-se, normalmente nos 18,8 valores:
1º Não existe visita de Inspectores
A meio do tempo da realização de cada uma das Provas, os professores Coadjuvantes entram nas salas e escrevem a resolução/solução da prova.
Finalmente as provas são encaminhadas para a Sala de Supervisão e Controlo/Secretariado.
2º Estão presentes Inspectores
Em todas as salas e em todos os exames existe um inspector e dois professores vigilantes. Depois de terminada a prova, os ditos inspectores, apesar de serem os últimos a saírem das salas, desconhecem o resto do processo; enquanto são convidados para um beberete pelo respectivo Reitor, os alunos, em outras salas e num ápice, com a ajuda dos professores coadjuvantes realizam/resolvem correctamente as respectivas provas.
Então as provas estão prontas a entrarem na Sala de Supervisão e Controlo/Secretariado.
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