Os dirigentes e governantes e respectivos apêndices do PS estão a desenvolver uma estratégia de radicalização das diversas opções que podem servir de causa-efeito, para justificar instabilidade e ingovernabilidade, para assim gerar mal-estar na população e irem, novamente a eleições antecipadas, de forma a obterem uma nova maioria absoluta.
Para o PS, a resolução da crise ou a tentativa de minimizar respectivos impactes é a menor das preocupações: o que interessa é salver os amigos (Face Oculta) e ajudar financeiramente outros (Mota-Engil), assim como tentar recuperar respeitabilidade nos milhões de euros da Segurança Social perdidos em fundos de investimento especulativo através do BPN.
Por conseguinte, as palavras do Lacão sobre a não suspensão da ADD e a revisão insalubre do ECD, não são mais do que um espelho de uma realidade que querem criar artificialmente.
Claro que, os disparates da natureza que estiveram no anterior Governo e no actual, também são sinónimo de algum desnorte político-partidário e de incompetência governativa. Só num país de África ou numa ditadura Latina o PS se sente seguro de Governar, ainda que mal e porcamente.
O PS sabe que qualquer envolvimento de Cavaco pode ser prejudicial à respectiva reeleição e o PS sabe que o Presidente se encontra refém das actuais circustâncias.
O PS fala em avaliação em relação a terceiros, mas esquece-se que ao governar tão bem, a maioria dos eleitores o avaliaram negativamente, retirando-lhe a maioria absoluta e ao mesmo tempo passaram um atestado de menoridade às estruturas dirigentes do PSD.
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