As lideranças partidárias do centrão andam em contínuas rupturas com o passado futuro, apesar de haver falhas de ideias e de ideologias.
A rotina alternância da perpetuação no Poder tende a eternizar-se entre PS, PSD e PP/CDS.
A mediocridade dos líderes tem sido alimentada por sucessivos opinion makers que enaltecem as virtudes de cada um dos Salvadores da Pátria.
Agora assistimos a uma luta fratricida de tentar fazer passar a ideia de que estes candidatos transitórios do PSD são diferentes na retórica (embora semelhantes nas práticas).
Com qualquer dos putativos líderes do PSD, Sócrates pode dormir descansado porque jamais irá perder o tacho.
Pedro Passos Coelho parece o Mahmud Ahmadinejad, com cara de puto alegre, mas talvez com ideias mais conservadoras que Paulo Portas.
Paulo Rangel apresenta um estilo populista como Juan Perón, prometendo o paraíso às massas empobrecidas, sus descamisados que se reuniam na Plaza de Mayo e pisgando a vista às elites carentes de euros.
Aguiar Branco que talvez tivesse sido um bom ministro da Justiça, mas aparece tal como Rangel, na figura de herdeiro de lideranças anquilosadas. Apresenta um estilo Joseph Chamberlain que permitiu o rearmamento do exército alemão ao mesmo tempo que acedia, à pala de uma eventual reunificação populacional, à ocupação/anexação de países, por parte de Hitler.
Pode ter capacidade de gerar consensos, mas para liderar um Partido é necessário mostrar mais do que os mínimos (A incubadora de Santana Lopes ou o cheque-viagem ao triângulo das Bermudas do Durão Barroso).
Pode ter capacidade de gerar consensos, mas para liderar um Partido é necessário mostrar mais do que os mínimos (A incubadora de Santana Lopes ou o cheque-viagem ao triângulo das Bermudas do Durão Barroso).
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