A Dondoca da Educação

No dia 16 de Junho de 2010, na audição parlamentar da Comissão de Educação, a equipa ministerial, como que advinhando o teor das questões, ainda que fossem completamente diferentes, já tinha feito o TPC e trazia um discurso que servia de trave-mestra para todas as respostas:

Sucesso Educativo

Melhores Condições de Estudo

Felicidade de Pais e Alunos.

Apoio de Autarcas

O mote era sobre a concentração escolar em termos de obtenção de economias de escala (?).

O encerramento de escolas com menos de 21 alunos concorria para a felicidade de todos, mesmo que os alunos passassem de cavalo para burro.

Os argumentos para encerrar escolas com menos de 21 alunos já não se aplicavam a escolas com mais de 21 alunos: um professor leccionar várias classes, ao mesmo tempo.

Alguns deputados alertaram para o facto de que mesmo em actuais agrupamentos escolares se verificar tal situação aberrante; a resposta era do lavar das mãos ao estilo de Pilatos, afirmando que essas situações eram decorrentes de uma total (hipotética) autonomia desses centros.

A Dondoca y sus muchachos recusou sempre responder aos montantes de poupança com a tomada destas medidas e sobre situações em as comunidades locais se opunham (tentou minimizar esses protestos, reduzindo-os a minorias sem qual representatividade).

Depois foi à TV, quiçá mostrar o verniz e restantes pinturas, discursar ao estilo calaceteiro, porque de substância do discurso ouvimos o vácuo.