Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

domingo, junho 27, 2010

A Mão de Deus no JNE...

A Norma 00

O Júri Nacional de Exames, designado abreviadamente por JNE, é, no uso das competências definidas no Anexo I do Despacho Normativo nº 19/2008, de 30 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Despachos Normativos nºs 10/2009, de 29 de Fevereiro, e 7/2010, de 31 de Fevereiro, responsável pela coordenação e planificação dos exames nacionais e equivalentes e provas de equivalência à frequência, no que respeita à sua realização e ao estabelecimento de normas para a classificação, reapreciação e reclamação das provas.
Antes do início do período de exames, os órgãos de direcção dos estabelecimentos de ensino devem obrigatoriamente promover uma reunião preparatória com os professores vigilantes e coadjuvantes, no sentido de aferir os procedimentos a adoptar no desempenho das respectivas funções.
A normalidade e a qualidade do serviço da vigilância das provas nas salas de exame são fundamentais para a sua validação e para a garantia de tratamento equitativo dos alunos.
No ponto 5 diz-se expressamente que: para a realização das provas de exame os estudantes não podem ter junto de si quaisquer suportes escritos não autorizados nem quaisquer sistemas de comunicação móvel (computadores portáteis, nem aparelhos de vídeo ou áudio, incluindo telemóveis, bips, etc.).
Se na Alemanha, na Filândia, na Noruega, etc., este tipo de normas, quer no aspecto formal, quer no informal é para cumprir, em função da devida confidencialidade equitativa, no Burkina-Faso, uma  situação desta natureza pode não ser perspectivada da mesma forma.
Em termos formais, TODOS devem cumprir escrupulosamente o normativo enunciado, sob pena de caírem sob a alçada de um procedimento disciplinar e/ou criminal. Mas, no tocante à típica informalidade marroquina, estas regras podem não ter consequências negativas para determinados alunos.

Desde tempos imemoriais, a criação de vagas suplementares, para acesso ao ensino superior, era a normalidade dentro da imoralidade.

Agora, corta-se o mal pela raíz, desculpando comportamentos incorrectos de determinados alunos que conseguem comunicar com Deus para que possa meter uma cunha ao Conselho dos Feiticeiros e principalmente ao Soba Grande:

Qualquer telemóvel ou outro meio de comunicação móvel que seja detectado na posse de um examinando, quer esteja ligado ou desligado, determina a anulação da prova pelo director do estabelecimento de ensino.

Anulação? Sim. Mas que costuma ser revogada (são sempre os amigos dos primos que têm um padrinho que tem favores a receber de terceiros...), quiçá pela acção directa de Dios Mio.

Parece que este ano as raridades estão a tornar-se bastante mais frequentes que em anos anteriores, um pouco por todo o país.


Henrique Granadeiro expert do métier sabe que a verdadeira verdade até pode não corresponder, por inteiro, a essa verdade (é pena que se tenha esquecido das outras verdades/acções de políticos afectos a este Governo e tente enrolar a verdade com meias verdades):  O País é governado por uma coligação entre alguns procuradores da República e alguns jornais, é uma verificação. Sei muito bem como as coisas são cozinhadas.

Henrique Granadeiro parece querer defender um Estado, em que os Poderes Político, Legislativo e de Mediação de Conflitos estejam concentrados no Governo (enquanto o PS estiver no Governo!), mas por outro lado, ainda não respondeu às solicitações de inúmeros agentes educativos que foram enganados, quando aderiram ao sistema e-escola da TMN.
Amén.

Depois de conhecidos os resultados, quero ver a posição do Conselho de Regedores, relativamente ao facto de alguns alunos poderem reclamar do seu mau desempenho, por via do facto de os Triiiiiins, Triiiiiins dos colegas de exame terem acontecido, desconcentrando e fazendo-os perder a devida orientação do Norte.

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