Como em Braga existem 4 (+1) Secundárias e 10 (+1) E.B. 2/3 ir-se-á verificar a obtenção de algumas sinergias com a concentração dos serviços de administração escolar (mas a que custo?) num dos estabelecimentos e com a consequente extinção de lugares de funcionários administrativos e de membros dos órgãos de gestão e de professores (impedindo a entrada de contratados), mas por outro lado, verificar-se-á o disparate de cada um dos Mega-agrupamentos (uma Escola com Secundário fica acoplada com 2 E.B. 2/3) ficar respectivamente responsável, em média, por cerca de 500 professores e 7500 alunos.
Sabe-se hoje que o concelho de Braga, deve ser dos poucos centros populacionais com tendência de expansão.
Futuro risonho e prometedor da forma de construir o sucesso educacional!
Ora, estes números contrariam o disposto no preâmbulo da resolução, na alínea b) do ponto n.º1, quando se declara que neste processo deve haver uma adequação na dimensão e condições de funcionamento das escolas.
Por outro lado, para além do facto de uma gestão, mais ou menos adequada à dimensão de cada uma das actuais escolas, ficar também responsável pelo pessoal e alunos, espaços e organização do funcionamento dos outros estabelecimentos de ensino.
Ou seja, existem escolas que estão em processo de formatação, por parte da parque-escolar e que verão alguns dos espaços encerrados, enquanto que outros nas sedes do agrupamento não terão a dimensão adequada, para sustentar os novos fins.
Poupança dos custos de forma a promover o sucesso educativo?
Em Espanha, Noruega e Suécia escolas públicas com mais de 1000 alunos são consideradas como ingovernáveis; só em Portugal, a mediocridade político-partidária, considera que esta opção é que pode fazer deste país um sucesso de desenvolvimento.
Hoje sabemos dos resultados iníquos obtidos com as Super-esquadras do Dias Loureiro, o tal que anda escondidinho por causa dos negócios obscuros do BPN.
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