Contra os pareceres, dos sucessivos Presidentes dos Órgãos de Gestão da ESAS, uma empresa de construção civil, mesmo violando o PDM, mas com a inevitável anuência da CMB, decidiu edificar uma urbanização, com volumetria excessiva (8/9 pisos - 68 apartamentos em cada um 3 Blocos e faltando construir um Bloco/Torre) e em cima da Escola.
Para tornar a alienação mais agradável, em termos de chamariz de potenciais compradores, pintou as fachadas com cores semelhantes às das paredes exteriores da ESAS (sem dar cavaco a ninguém).
No momento em que começaram a proceder à venda de cada um dos apartamentos de um dos Blocos que estavam mais próximos dessa Escola, verificaram que as árvores (Vidoeiros; Carvalhos; Plátanos) que a rodeavam, interiormente, junto da cerca e tiravam as devidas vistas paisagísticas, constituindo, por esse motivo, um obstáculo à concretização saudável dos negócios.
A Vali*** tentou por todos os meios, mais ou menos legais, com cunhas e outros enchufes, que o arboredo de grande porte fosse deitado abaixo, mas sem sucesso.
Agora, a ESAS foi objecto de requalificação e as cores exteriores mudaram.
Foi uma autêntica catástrofe.
A empresa pondera agora pedir à Escola (Culpada pela Crise de Negócios furados e pelo Aumento do Desemprego?) uma indemnização por eventuais perdas e quiçá responsabilizá-la pelo facto de ter havido uma dispensa de Força de Trabalho (que aconteceu antes da Escola entrar para obras).
Estamos perante a aplicação da retroactividade de Perdas e Danos contabilísticos futuros.
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