Apesar de hoje, pelo menos oficialmente, começar um novo ano escolar que passará pelo arranque de todo um conjunto de procedimentos burrocráticos repetitivos e quiçá de âmbito mais formal que de substância, o Governo já anunciou que, no próximo dia 5 de Outubro de 2010, com toda a pompa e circunstância de um país à beira da falência, irão ser inauguradas 100 escolas novas ou velhas, mesmo que tenham sido reconstruídas ou requalificadas ou objecto de obras de conservação ou de remodelação.
Tenta ligar estes actos com a comemoração dos 100 anos da República (instaurada no dia 4/5 de Outubro em Loures/Lisboa...).
O Governo PS está a assumir e a apropriar-se, abusivamente, ao chamar à colaça uma herança própria de um dos princípios inerentes à instauração da República: o direito à instrução, defendida subjectivamente pelo Partido Republicano.
Ora, este PS renascido das cinzas, no princípio da década de 70, na Alemanha, parece-nos que apenas poderá arrogar-se de fiel herdeiro do Partido Socialista que se formou durante a 1ª República e que apoiou entusiasticamente o movimento militar do 28 de Maio (O Anarco-Sindicalista foi o único Movimento que se opôs frontalmente).
O PS não pode arrogar-se do direito de se considerar como o verdadeiro e único defensor dos ideais republicanos.
A demência histórica é um fenómeno que se enquadra dentro da filosofia do politicamente correcto.
O PS não pode arrogar-se do direito de se considerar como o verdadeiro e único defensor dos ideais republicanos.
A demência histórica é um fenómeno que se enquadra dentro da filosofia do politicamente correcto.
Este Governo nem defende a instrução, nem a educação, mas apenas a estatística do sucesso educativo.
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