Os critérios utilizados para colocar hierarquicamente as escolas, por via das classificações dos exames nacionais, veja-se os publicados no jornal O Público, apenas nos transmitem a ideia de haver um enviesamento de todos os comentários sobre cada um dos resultados.
Média aritmética simples ou ponderada são medidas pouco esclarecedora sobre a realidade.
Se as Instituições Privadas/Religiosas se apresentam, aparentemente, nos patamares mais altos, podemo-nos questionar sobre a Bondade de tais resultados, na medida em que:
1 – Nas Olimpíadas de Matemática, de Física e de Química os Bons pertencem à Escola Pública
2 – Em outros concursos internacionais de natureza científica, os alunos dessas Entidades Privadas parecem primar pela respectiva ausência.
3 – Muito raramente a Inspecção Geral de Educação visita essas Instituições Privadas em época de exames e quando acontece, mais parece uma vistoria de cortesia, com muito chá e bolachinhas…
Os responsáveis do ME deviam publicitar os valores brutos e não deixar para alguns a definição dos critérios de elaboração das hierarquias.
Um resultado fiável pressupõe que estejam presentes todo um conjunto de condicionantes de natureza estatística:
1 – Definição ampla do número de observações
2 – Tentar construir uma regressão econométrica, com a introdução de diversos tipos de variáveis, independentes e dependentes, quantitativas e dummy, etc.
Só a partir de um modelo consistente é que se poderá ter a pretensão, ainda que algo aleatória, subjectivamente falando, de obter resultados não tão falaciosos.
Etc., etc., etc., etc., etc., etc.
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