A FENPROF, juntamente com outras organizações sindicais do sector, prepara-se para tentar agitar o lodaçal do caruncho que se infiltrou nas elites políticas deste país.
A partir do dia 17 de Janeiro e até meados do mês de Fevereiro, a contestação, teoricamente falando, parece ter pernas para abrir as consciências inertes dos docentes.
Mas será que o divórcio entre as bases/professores e as direcções sindicais continuará a ser de natureza litigiosa ou de apaziguamento, ainda que transitório?
Na realidade, os professores ainda não sentiram qualquer motivação para a contestação activa, apesar de haver um certo desconforto e se o FMI entrar oficialmente (oficiosamente já existem técnicos a trabalharem junto do Banco de Portugal) os Governos ficarão com as mãos livres para limparem qualquer tipo de turbulência educacional e ajustarem contas com os mais nervosos, principalmente em termos de custos financeiros.
A Blogosfera, de tendência oposicionista, também poderá sentir na pele, eventuais medidas draconianas, do estilo chinês, de controlo à informação/desinformação.
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