Via Email Institucional através das DREs, a DGRHE, quiçá antecipando despedimentos na Função Pública por causa do FMI, tem vindo a notificar as direcções de Escolas para até dia 20 de Maio fazerem uma previsão acertada do número de turmas a constituir no ano lectivo 2011/2012.
Porque na verdade o Primeiro sempre afirmou que nunca haveria directamente despedimentos na Função Pública.
Se as previsões forem superiores à realidade, as Direcções podem sofrer sanções, porque exageraram nas necessidades em termos do número de pessoal docente necessário (cursos EFA só podem funcionar com pessoal do quadro).
Perante este cenário, os Contratados serão os primeiros sacrificados e previsivelmente irão engrossar a % de desempregados.
Mesmo os outros não terão a continuidade como certa, na medida em que, segundo analistas do FMI e consequências decorrentes em outros cenários de guerra, cerca de 30% da massa salarial tende a esfumar-se, principalmente em sectores/departamentos em que a força-de-trabalho tem menor capacidade de contestação.
Se na Irlanda, foram 25 000 os trabalhadores públicos a serem dispensados, aqui em Portugal a cifra pode atingir cerca dos 90 000.
Em situações idênticas as chefias partidárias são sempre normalmente poupadas.
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