Eis a notícia de capa de um diário (Público de 2 de Abril de 2011) dito de referência, mas bastante apelativo/chamariz para potenciar a curiosidade mórbida.
Nada acrescenta, em termos de novidades, porque o funcionamento é geralmente semelhante em toda a concorrência, quer em Espanha, quer em Portugal, quer no resto do mundo.
Nessa medida, podemo-nos questionar sobre a pertinência de tal assunto, para os leitores e a conclusão mais óbvia, pelo menos na nossa perspectiva, refere-se ao facto de que existe uma espécie de Press-release para branquear uma realidade que cada vez mais ganha predominância na economia paralela e talvez sirva de engodo/atractivo para cativar portuguesas desempregadas.
Porque a realidade é mais macabra do que a jornalista pretende transmitir, nomeadamente com o facto de a prostituição, nos dias de hoje, estar cada vez mais controlada pelas máfias (crime organizado) e as prostitutas não serem mais do que escravas de sexo para alimentar vícios de chulos sem escrúpulos.
Em Portugal, apesar do panorama andar mais discreto, o impacte desta forma de exploração de força-de-trabalho, é bastante acentuado, em termos de economia dinâmica, basta consultar os anúncios bastante explícitos inseridos nos diários e nas redes sociais.
Aqui não há recibos verdes, nem pagamento de impostos e a morte/homicídio, por exemplo, com quedas de prédios altos, é normalmente arquivado e os criminosos ficam impunes (crime compensa e de que maneira...).
Quem estiver disposto a compreender melhor a realidade é consultar o seguinte site:
Nenhum comentário:
Postar um comentário