Cursos Técnico-profissionais, Cursos Tecnológicos, Cursos Profissionais, etc., tudo para deitar areia nos olhos, de forma a tentar-se corrigir as consequências da implementação de medidas pseudo anti-elitistas, como o de fechar as Escolas Comerciais/Industriais e respectivos Institutos e nivelar os alunos pelo mesmo estatuto do saber dos Liceus.
Consequências:
1 - Anos 90 verificou-se haver uma falta de Quadros Médio/Intermédios
2 - Aparecimento de Escolas Profissionais Privadas, subsidiadas integralmente pelo O.G.E.
3 - Generalização da assumpção de Nabos Eruditos (finalistas do 7º ano dos liceus) a todos os alunos.
Na verdade, deveriam ter sido os liceus a fechar e não as Escolas Técnicas, adaptando estas os currículos adequados ao progressimento directo de estudos até à Universidade.
Os normativos que justificavam a legalidade de cada modelo não faziam qualquer referência a um eventual diagnóstico, estilo SWOT, do modelo anterior.
Se algum dos resultados/parâmetros era positivo, então era sinal de que o Governo/ME estava no bom caminho, mas se os resultados ficavam aquém das expectativas, os professores eram os culpados, porque ganhavam muito, faziam pouco (10 milhões de faltas, segundo o Walter...!!!) e não compreendiam os altos interesses do sucesso educativo dos alunos.
Por outro lado, os Professores foram sempre actores passivos e raramente se faziam ouvir, sobre sucessivas reformas, umas baseadas no modelo francês, no modelo belga, no..., no modelo chileno.
Os normativos que justificavam a legalidade de cada modelo não faziam qualquer referência a um eventual diagnóstico, estilo SWOT, do modelo anterior.
Se algum dos resultados/parâmetros era positivo, então era sinal de que o Governo/ME estava no bom caminho, mas se os resultados ficavam aquém das expectativas, os professores eram os culpados, porque ganhavam muito, faziam pouco (10 milhões de faltas, segundo o Walter...!!!) e não compreendiam os altos interesses do sucesso educativo dos alunos.
Agora, para além do que aconteceu em EVT, o Ministério da Educação, numa de inovação para a cidadania, resolveu colocar no index/vermelho os professores (ensino secundário) dos códigos 430 (Economia e Contabilidade), 530 (Educação Tecnológica/Secretariado) e 550 (Informática), ou seja, a prazo muitos destes professores irão engrossar as estatísticas do desemprego.
O Ministério da Educação, nos últimos 6 anos, tem-se pautado pelo implemento de medidas Originais a partir da criação do Disparate pelo método da hipótese matemática do Absurdo.
Na verdade esta tentativa de agrupar num só código professores de diferentes competências revela o grande grau de inteligência que extravasa fronteiras e tende a ofuscar a esperteza da troika.
Neste sentido, alguns dos cursos, que tinham como suporte a leccionação destes professores, ou serão extintos ou sobreviverão através da recauchutagem de professores de outras áreas disciplinares ou os professores atrás referenciados terão de demonstrar uma grande capacidade de polivalência intestinal e uma flexibilidade recicladora, quiçá a chamada Flexibilidade Funcional.
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