Lê-se e à primeira vista parece demasiado, cerca de 1100 dirigentes intermédios do Ministério da educação vão ser dispensados.
Quem serão eles?
Depois pesquisando nas mesmas águas turvas, descobrimos outra graciosidade no Documento de Estratégia Orçamental quando se afirma que no que diz respeito à Educação, Portugal enfrenta como principais desafios a necessidade de garantir uma melhoria significativa da aprendizagem, a elevação dos níveis de qualificação dos jovens e de adultos e o combate ao abandono escolar precoce.
Em termos de estratégia do Governo, a resposta a estes desafios far-se-á por via do desenvolvimento e consolidação de uma cultura de avaliação, de uma profunda reorganização curricular e administrativa e da reavaliação das ofertas formativas, em que se revela fundamental gerir de forma melhor e mais eficiente os recursos existentes, eliminando desperdícios e utilizando as capacidades instaladas, evitando duplicações.
Quanto a matérias no âmbito da Administração Escolar, relevam-se as seguintes medidas: Racionalização da rede escolar, designadamente (...) e a agregação de escolas em agrupamentos;
Em linha com a necessidade imperiosa de controlar a despesa pública, que decorre da situação financeira do país, a estratégia orçamental do Programa Ciência e Ensino Superior (PCES) elaborada para o ano de 2012 assenta, principalmente, na redução dos custos de estrutura (funcionamento).
Daqui resulta o fato de que a partir de Março de 2012 ir-se-á assistir a um novo processo de formação de grandes agrupamentos verticais e horizontais, estilo pirâmide.
Uma Escola Secundária que congrega várias EB2/3 e assim sucessivamente...
Muitos professores, dos quadros poderão sentir na pele o despedimento, quer por inadaptação (quando confrontados com a necessidade de colmatarem baixas médicas de outros colegas de outros graus de ensino) ou por ausência na capacidade de cumprir objectivos (Através da ADD dos intocáveis ).
Na verdade todos estes problemas inerentes aos concursos ou às Bolsas de Recrutamento deixam de existir, porque ausências temporárias ou prolongadas serão colmatadas internamente e de uma forma transversal, com transferência de pessoal para outros níveis ou com a argumentação da necessidade da polifuncionalidade da docência.
O Diretor passará a ser uma espécie de Senhor Feudal.
Na verdade todos estes problemas inerentes aos concursos ou às Bolsas de Recrutamento deixam de existir, porque ausências temporárias ou prolongadas serão colmatadas internamente e de uma forma transversal, com transferência de pessoal para outros níveis ou com a argumentação da necessidade da polifuncionalidade da docência.
O Diretor passará a ser uma espécie de Senhor Feudal.
Um comentário:
Miguel Relvas & C.ª?
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