Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

segunda-feira, março 19, 2012

Finanças falsificam documentos...

Finanças falsificam documentos para justificar avaliações e provocarem aumento do valor do IMI, na ordem dos 700%.
Cenário rústico/campestre original:
Um palácio estilo T3 (cerca de 60 metros quadrados).
Um anexo de cozinha externa de 18 metros quadrados.
Uma garagem com cerca de 14 metros quadrados onde além das alfaias agrícolas cabe um motocultivador médio.
Terreno agrícola com cerca de 300 metros quadrados
Valor colectável: 42€
Cenário rústico/campestre da DGCI:
Um palácio estilo T3 (cerca de 110 metros quadrados).
Um anexo de cozinha externa de 30 metros quadrados.
Uma garagem com cerca de 14 metros quadrados onde além das alfaias agrícolas cabem ainda 3 viaturas/automóveis normais
Terreno agrícola com cerca de 600 metros quadrados
Valor colectável: 290€
Em 2006 um dos 6 proprietários divorciou-se e teve de fazer uma declaração de divisão de coisa comum, para a DGCI.
Agora a DGCI vem afirmar que existem registos, no computador (e o que está no computador é a verdade verdadinha...) de que o tal proprietário pediu uma reavaliação em Setembro de 2011 (acrescentando novos elementos).
O sujeito em causa pediu para ver esse tal pretenso pedido (porque nunca o tinha feito) e a repartição de finanças de Lisboa, local de residência, respondeu que tal documento se encontrava em Fafe, local onde está registado o latifúndio.
Dirigindo-se a Fafe aos serviços respetivos recebeu como resposta o facto de o tal documento estar arquivado, nos serviços competentes, no Parque das Nações.
Retornando a Lisboa, com desvio previsto, parece que o tal documento se tinha evaporado; mas antes do documento desaparecer, alguma alma bondosa fez o registo no computador central.
Desta forma, todos os proprietários receberam uma ordem de liquidação dos impostos não pagos em 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011.


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