Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sexta-feira, maio 11, 2012

Banco de Horas Educativas...?

Para além da existência de um processo de agregação progressivo de escolas que irá criar condições para, havendo excesso de professores do quadro, obrigar o corpo docente, mais antigo, a entrar na mobilidade e quiçá  levá-lo à rescisão dos contratos, mesmo que depois os volte a contratar, mas agora como grumetes.

O MEC sabe que a poupança de custos primários não reside na eliminação do número de direcções, mas no criar das condições objectivas que possam facilitar a saída voluntária (ainda que forçada) da função pública de professores e de funcionários a custo mínimo; quer nas demissões, quer sobre a despesa orçamentada da CGA e da SS, durante os próximos anos.

Para optimizar estes procedimentos, fala-se na 5 de Outubro, que todas as horas não lectivas individuais se transformarão numa espécie de banco de horas lectivas do agrupamento, que será comum a todos os professores, de forma a legalizar, por exemplo substituições ou apoios acrescidos ou..., e eliminando os tais concursos de oferta de escola, sobre eventuais necessidades residuais.

Nuno Crato, professor (20% a 30% de aprovações) bem pode pregar sobre valores de transparência e de rigor, que na prática, enquanto ministro ignora ou desvaloriza.

A Grécia está já ali ao lado...

Num Governo PSD/PP, as oposições de figuras gradas dos partidos governamentais ou de Câmaras Municipais das mesmas cores partidárias (ameaças sobre eventuais perdas de presidência em 2013...) sobre a agregação de escolas, têm sempre uma grande influência no retrocesso de decisões já tomadas e que deveriam ser uniformes, em termos de generalidade e de abstracção normativa.

Nenhum comentário: