Para além da existência de um processo de agregação progressivo de escolas que irá criar condições para, havendo excesso de professores do quadro, obrigar o corpo docente, mais antigo, a entrar na mobilidade e quiçá levá-lo à rescisão dos contratos, mesmo que depois os volte a contratar, mas agora como grumetes.
O MEC sabe que a poupança de custos primários não reside na eliminação do número de direcções, mas no criar das condições objectivas que possam facilitar a saída voluntária (ainda que forçada) da função pública de professores e de funcionários a custo mínimo; quer nas demissões, quer sobre a despesa orçamentada da CGA e da SS, durante os próximos anos.
Para optimizar estes procedimentos, fala-se na 5 de Outubro, que todas as horas não lectivas individuais se transformarão numa espécie de banco de horas lectivas do agrupamento, que será comum a todos os professores, de forma a legalizar, por exemplo substituições ou apoios acrescidos ou..., e eliminando os tais concursos de oferta de escola, sobre eventuais necessidades residuais.
Nuno Crato, professor (20% a 30% de aprovações) bem pode pregar sobre valores de transparência e de rigor, que na prática, enquanto ministro ignora ou desvaloriza.
A Grécia está já ali ao lado...
Num Governo PSD/PP, as oposições de figuras gradas dos partidos governamentais ou de Câmaras Municipais das mesmas cores partidárias (ameaças sobre eventuais perdas de presidência em 2013...) sobre a agregação de escolas, têm sempre uma grande influência no retrocesso de decisões já tomadas e que deveriam ser uniformes, em termos de generalidade e de abstracção normativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário