Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

segunda-feira, maio 07, 2012

Nuno Crato: a arte de 1+1+1+1 = 1,...?

O processo de agregação de escolas tem os contornos muito complexos e sem coerência aceitável.
A realidade é maximizar a redução do número de órgãos de gestão, mesmo que o caos gerado seja a porta de entrada para a criação de regimes autocráticos a raiar o salazarismo educativo.
O regime das excepções, sobre as escolas que não serão objecto de agregação, existe apenas para legitimar a não agregações de amigos..., porque muitas escolas incluídas, como as TEIPs nesse conjunto estão já em processo de juntar os trapinhos.
Neste ano lectivo agregam-se escolas com o objectivo de não perturbar as ondulações críticas, sobre o número máximo de alunos (3000 - 3400).
Quando o limite fica em estado crítico, ou seja, o conjunto das escolas a agregar ultrapassa os 5000/8000 alunos, o MEC cria a figura jurídica das PPP educativas (Parcerias Públicas de ajuda à gestão Privada?).
Umas ficam agregadas e cria-se uma única unidade orgânica enquanto que as outras escolas passam para o regime de parceria associada a essa unidade central; e no próximo ano (com os novos recados da troika, anteriormente avisada), ficarão todos associados, quiçá com a bênção do espírito santo.
A Tabuada, mesmo quando os resultados da soma parecem errados, continua correcta, pelo menos em espírito.
Outro exemplo é o que se refere em Braga, à prevista agregação horizontal de 2 EB2/3, Tadim + Celeirós de forma a centralizar, mais tarde, na segunda, todas as actividades, por encerramento da primeira.
Os alunos de Tadim terão de passar a frequentar a EB2/3 de Celeirós, inicialmente em parceria e depois associada ao agrupamento público de Maximinos ou em alternativa a frequentarem o colégio privado existente na região e que se encontra actualmente em insolvência de procura.

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