Perdeu em Foot, mas talvez tenha ganho a simpatia da angela (!!!), apesar dela continuar a defender a redução das férias e o aumento da idade da reforma já para os portugueses e gregos (embora na Alemanha exista um período de transição de 17 anos, para a passagem dos 65 para os 67 anos de idade e a possibilidade de as férias serem superiores a 30 dias/ano).
A Merkel com os azeites escalfados poderia, via troika, obrigar os tugas a duplicarem o caderno de encargos das favas a pagar.
Relativamente aos vizinhos do lado e tendo Portugal por perto, Günter Grass critica a Alemanha pelo facto de transformar a Grécia, berço do pensamento europeu, estar sendo colocada na berlinda e condenada à pobreza, como devedora e classificada como sucata.
Passos Coelho não se importa que Portugal seja tratado da mesma maneira, e perder no foot é não zangar-se com a sua adorada Ossie, na medida em que, a sua insegurança psicológica é apenas sinónimo de deferência excessiva de salamaleques perante a chefe, principalmente quando afirmou no dia 10 de Junho, que não vai solicitar a renegociação do plano de ajustamento português, nos mesmos termos de Espanha, porque o plano espanhol é para a banca e não para o Estado (!!!).
Marcelo faz uma interpretação interessante, quando afirma que à letra do discurso, Passos Coelho quis dizer uma verdade e, segundo uma versão mais espiritual, também afirmou o seu contrário
Então as nossas dúvidas radicam-se no facto de a troika ter também disponibilizado uma dezena de milhares de milhões de euros, pagos por todos nós, para ajudar os bancos portugueses a recapitalizarem-se (?) e que segundo os banqueiros privados e os oficiais, os bancos passaram, com distinção, todos os testes de stress.
Onde estão as diferenças?
O Jovem Passos Coelho também estará a pensar reduzir o salário bruto do representante da Goldman em Portugal?
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