Até ao presente ano lectivo, quase todos os professores tinham, por diversos motivos, as chamadas Horas de Redução na componente lectiva e que davam origem ao aparecimento de vagas horárias a professores contratados.
A partir de agora, isso acabou, porque na maior parte das escolas secundárias, os professores que estavam nos escalões mais elevados vão ocupar as horas dos despedidos em 1.ª prioridade.
Nestas escolas, por cada 120 professores dos ex-quadros a perda situa-se nos 28 horários.
Agora um professor do ensino básico e secundário tem de lecionar 22 horas/semana, para além de Investigar e produzir conteúdos, como forma de preparar as aulas, afazeres domésticos (mais elas que eles que preferem as pantufas e a TV), levar e trazer os catraios da escola ou médicos, etc., etc.
Vejamos em outra perspectiva o Nuno Crato, doutor, quiçá catedrático avulso da Universidade tuga como o ISE/Quelhas que leciona entre as 3 horas/semana no mínimo e as 9 horas/semana no máximo, tudo dependendo dos tachos de gestão intermédia ocupados, também investiga como o restante pessoal, embora a importância dos respectivos papers se encontre em depressão, tal como a crise (número de vezes citados em outros artigos).
A limpeza doméstica fica a cargo de uma dessas mulheres que vivem miseravelmente num dos muitos bairros de lata que pululam na periferia de Lisboa, enquanto que a Madame oficial, talvez frequente o corte e cose na Suíça.
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