Uma Escola de um Passado quase Esquecido...

A ética, a transparência e a frontalidade de ideias e de procedimentos, sempre caracterizaram a personalidade de quase todos quantos passaram pela Escola Secundária Alberto Sampaio, mesmo em tempos de mudança de adaptação aos novos tempos...

A ESAS foi pioneira em muitas iniciativas, nomeadamente quando em 1992 decidiu abrir uma componente para responder aos anseios dos deficientes auditivos, no acesso ao ensino secundário (a primeira da região norte e a terceira a nível nacional); apesar de ter perdido a categoria de referência para uma outra escola dita pouco central em 2008.
A ESAS apesar de tudo continuou a receber mais alunos e de concelhos limítrofes.

A ESAS foi quem mais pugnou pela instalação dos Cursos Técnico-Profissionais na região, que mais tarde se designaram Cursos Tecnológicos e ultimamente eram conhecidos por Cursos Profissionais (agora vão ser entregues aos privados, quiçá porque se, por um lado, o Estado gasta mais dinheiro, por outro lado, permite-lhe artificialmente reduzir o deficit das contas públicas, mesmo que o nível de desemprego aumente).
Embora, no próximo ano lectivo, os cursos profissionais ainda possam voltar às escolas de origem.

A ESAS foi pioneira no ensino recorrente noturno em Braga e se numa primeira fase a mesquinhez de um SOS professor  era de o transferir (parte fica adiado para 2013)  para uma outra escola dita pouco central e que, atualmente, tem o dobro das salas relativamente ao número de turmas. Essa decisão foi ditada sem qualquer suporte legal e sem qualquer explicação adicional.

A ESAS foi quem dinamizou, a nível do distrito, os CNOs que passaram agora para uma outra escola dita pouco central

Claro que os professores dessa escola pouco central não têm qualquer culpa assim como a respetiva direção abençoada pelos deuses da política grega.

Na realidade, as agregações irão ter um impacte negativo sobre a qualquer reconstrução futura de todo um processo  de sucesso de sucesso educativo e para ao sucesso social e profissional dos alunos.

Apesar de ser só um dos 2 professores da ESAS de entre os 5 colaboradores deste blog, trabalhar na ESAS, permitam-me que diga que, não é exercer uma profissão num local como se de uma outra qualquer escola se tratasse.

Estar na ESAS é uma forma de sentir a vida, de socialização educacional e cultural, de integração social.

Agregação => ∑Projectos educativos ∑ acções externas inspectivas ∑acções de voluntariado => Perda de Identidade => Lipor III?

No creo en brujas pero que las hay las hay