Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

segunda-feira, julho 02, 2012

Professores Correctores: Humilhados e Ofendidos ou as Sapiências do Júri Nacional Exames - 2

A Verdade Absoluta do livro vermelho: Mein Kampf

Segundo dita o Figurino dos Exames Nacionais, desde tempos imemoriais, os Professores que realizam as provas de exame (alguns dos quais com interesses sobre alguns dos manuais escolares) e os membros do Júri Nacional de Exames têm sempre razão, mesmo que apareça um qualquer catedrático a desmenti-los.
São por causa de Iluminados desta sub-espécie de Homo Sapiens, que nunca passaremos de país do centro periférico em vias de desenvolvimento ou uma economia de desenvolvimento intermédio.
Pois agora, todos os corretores receberam uma folha de 2 páginas (segundo o JNE também existe uma folha com 4 páginas!!!) com instruções sobre a forma de corrigirem as provas:
42.1 O Serviço de Exames é de aceitação obrigatória - um dos pilares da liberdade do liberalismo (?).
42.3 Como dever do professor está o de ser rigoroso e objetivo na apreciação das respostas dadas pelos alunos, mas desde que respeite os critérios de classificação definidos.
43.1 Os critérios de classificação estabelecidos pelo GAVE não podem ser alterados e são vinculativos, mesmo se o professor classificador deles discordar.
Esta discordância não está tanto na atribuição das cotações às respostas, mas no teor verdadeiro das mesmas.

No final do século passado, numa prova de Psicossociologia, um conjunto de Illuminati new world order, colocaram um texto retirado de um manual  onde se fazia a síntese por osmose de duas das teorias da gestão empresarial.
O JNE apenas aceitava como certa, a identificação de uma das teorias, enquanto que a maior parte dos alunos optou pela outra.
Um Professor Catedrático do ISEG, na área da Gestão de Empresas, teve sérias dúvidas, mas considerou que a da JNE era a menos correta, porque tinha 4 linhas a falar dela e havia pouca clareza e alguma subjetividade, enquanto que a outra tinha cerca de 9 linhas e havia indícios mais objetivos para a decisão correta a tomar.
Nós tomámos a decisão que nos pareceu como a mais correta, tendo em conta o interesse de cada um dos alunos.













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