Até ao final deste ano lectivo, a gestão da de agrupamentos de reduzida dimensão (4 000 alunos quando comparados com 10 000 000 de portugueses representam apenas 0,04%), era entregue, em termos de gestão ao director que tivesse tido sob sua alçada o maior número de alunos.
Na Maia o processo decorreu dentro do espírito que preside a este tipo de situações, quando o bom-senso nos diz que a excepção confirmou a regra, já que a paulinha ousou incomodar o excelentíssimo secretário de estado, como se lhe tivesse passado um certificado público de incompetência genética para exercer funções e foi, quiçá ostracizada ou despejada ou enviada para algum Gulag laranja.
A partir do próximo ano, o que foi excepção passa a regra, porque os chefes dos novos agrupamentos serão escolhidos politicamente pelos serviços centrais do MEC.
A corrida à nova filiação partidária tem sido desconcertante, porque antigos militantes do PS e outros perdidos das lides partidárias, mas com apetência para a continuação das funções de gestão são os primeiros a procurarem a abrigarem-se sob le Soleil dos partidos do Governo.
No entanto, ser só filiado é capaz de ser pouco, na medida em que, tudo depende da conjugação de vários factores:
- Antiguidade na filiação
- Fã do presidente da concelhia do Partido
- Nunca ter hostilizado o presidente da distrital do Partido
- Ter uma cunha junto de algum Ministro ou do Sr. dos Passos.
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