Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sábado, agosto 25, 2012

As Culturas Educativas Mortis Causa...?

Um dos dilemas que se têm colocado entre Professores e o MEC refere-se à dicotomia entre o ensinar para aprender, pelo menos no que se refere aos conceitos básicos, numa perspectiva de aquisição das capacidades cognitivas, em termos de raciocínio, de reflexão e de crítica (será que também deveremos incluir a régua dos 25 olhos?), e a chamada curiosidade científica, que Nuno Crato tem repudiado.
Na nossa perspectiva o ensino deveria ser direccionado para o Saber Sentir.
Se houvesse uma coordenação consistente entre cada uma destas perspectivas, talvez possamos pensar em mudar determinados valores, tendendo a construir uma cultura mais humanística, mais artística e mais científica e técnica, de forma a que todos tenhamos melhores oportunidades, no sucesso social e profissional.
Mas as culturas dominantes variam consoante as opções conjunturais dos Partidos do arco do Poder, em termos de obscuros paradigmas e desta forma, nunca passaremos de uma posição de total subserviência cultural e económica, perante as dos outros países mais desenvolvidos.
O ensinar para a experimentação e a ligação ao mundo do trabalho, como teoria é deveras interessante, mas, na realidade, a situação pode ser mais problemática, porque, segundo um relatório, de uma empresa de natureza financeira, presumimos que foi a Deloitte, que em 2001 encontrou na organização da produção, um dos constrangimentos mais importantes que impedia o aumento da produtividade do trabalho.
Os alunos irão igualmente apreender os vícios que os patrões tendem a perpectuar, como forma de manterem o respectivo estatuto.
Só cerca de 1% da produção pertence a empresários.

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