Agora o MEC veio reconhecer que os CNO irão continuar, porque ainda não existe legislação complementar de suporte a um outro tipo de centros!!!
Por outro lado, o MEC ainda não descortinou a pertinência pela manutenção de determinado tipo de cursos profissionais, nomeadamente em espaço urbano, que são pouco propensos, em termos de condições estruturais das construções, nomeadamente depois da recauchutagem por parte da Parque Escolar e que a sua localização não se adequa à implementação de cursos mais vocacionados para alunos de zonas rurais.
Nos entretantos, as direcções fizeram múltiplas combinações de horas lectivas, para minimizar os prejuízos, em termos de professores a serem indicados para DACL, quiçá como rampa de lançamento de novas artimanhas processuais, no âmbito da programação linear, e pretendendo Nuno Crato que as chefias escolares soubessem construir uma função econométrica, sem variáveis quantitativas (a colocação de professores em DACL ocorreu sem que todo o processo de matrículas estivesse minimamente encerrado e por conseguinte, sem haver capacidade de constituição das respectivas turmas) e apenas com a estimativa de variáveis dummy (?).
Afinal de contas, voltámos quase à estaca zero, em que os estados emocionais, de cada um dos professores, sofreram oscilações entre o purgatório e o inferno, e o trabalho árduo de muitas direcções se transformou num esforço inútil.
No entanto, os directores foram coagidos à boa maneira do Estado Novo Caduco, a assinarem uma declaração de honra de responsabilidade disciplinar/criminal sobre a tomada de decisões erradas, com a não inclusão de professores, com horário zero, em DACL.
Mas afinal de contas, em que patamar ficou o tal novo paradigma, depois destas trocas e baldrocas?
Porque, estas ideias de sucesso ou de insucesso educativo, servem para justificar tudo, o razoável e o disparate da natureza humana.
Em 1971, o antigo 4º ano do Liceu Nacional de Leiria (mais ou menos, correspondente ao actual 8º ano de escolaridade...), teve três turmas com cerca de 44/46 alunos cada e ficavam numa zona, dentro do recinto escolar, denominada como Azóia. O sucesso escolar foi, para além do pandemónio, estrondoso, porque cerca de 70% dos alunos levaram uma raposa, em toda a linha...
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