O Nuno Crato, sempre defendeu, mesmo antes de ser ministro a consolidação do rigor e dos graus de exigência, como factores de consolidação da autonomia das escolas.
Mas, será que algum dia, as escolas públicas foram ou terão capacidade futura de autonomia, em termos de implementação dos respectivos projectos educativos?
O MEC é que tem ordenado, desde o tempo do Moisés, a implementação de cada modelo do processo de ensino aprendizagem, uns atrás dos outros e sem ter havido um qualquer período de avaliação de cada modelo.
Em quase todos se defende a valorização da aprendizagem experimental e na capacidade de integração das dimensões teórica e prática dos conhecimentos, por via de uma valorização referencial que reforce a sistematização do que se ensina e do que se aprende, numa educação para a cidadania (nunca descurando as TLEBs e afins); no entanto, quem elabora os programas e os respectivos manuais, são sempre os mesmos, os amigos do status quo.
Tudo isto parece um LP riscado.
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