Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

quarta-feira, agosto 22, 2012

Crato e Cratto e o enigma da Pirâmide Invertida...

Ao longo dos últimos três meses, as estruturas governamentais insinuaram o sobre o facto de que a despesa com os funcionários públicos teria de baixar ainda mais.
Primeiro foram os médicos que entrariam, como factores produtivos, para aparentemente colmatarem horas residuais, mesmo que tivessem exclusividade de funções, perante a entidade patronal Estado. 
Desta forma, os clínicos receberiam um pouco menos (quiçá devido à crise) e as empresas prestadoras de serviços receberiam o resto.
Posteriormente, entraram na liça da contradança, os enfermeiros a receberem menos que uma técnica de gestão e de administração do lar (tipo sopeiras).
Finalmente, os professores passaram a ser os alvos a abater, com o aumento do número de alunos por turma, a desqualificação de determinados cursos profissionais e a valorização de outros de natureza pouco edificante, o fim dos CNO, pelo menos ao nível do parque escolar público e a concentração do ensino recorrente em determinados estabelecimento de ensino, deram como resultado a postura de ovos podres.
às tantas, perante tamanho caos, que o MEC se sentiu perdido.
Por isso é legítimo que nos questionemos sobre o tempo perdido, com a negociação da oferta formativa, por parte da rede.
Claro que ainda iremos esperar para ver as próximas vítimas, os funcionários administrativos, resultantes das agregações de escolas.


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