Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sábado, agosto 04, 2012

Carta Aberta do Reitor da Universidade de Lisboa ao Primeiro Ministro

Depois do discurso do 10 de Junho, a retaliação do Governo seria mais que evidente.

O jornal Expresso publica na edição de hoje a contestação à acção governamental:

Em carta aberta dirigida ao primeiro-ministro, o reitor António Sampaio da Nóvoa começa por afirmar que foi com enorme surpresa" que a FUL tomou conhecimento" do relatório, através da comunicação social, para em seguida enumerar alguns dos dados que denuncia como errados e para contestar vários dos parâmetros avaliados.
António Sampaio da Nóvoa nega que o valor de 12.617.733 euros corresponda ao total de apoios financeiros recebidos: A FUL recebeu efectivamente zero euros, escreve. 
A verba referida, diz, resulta na verdade "de candidaturas a projectos de investigação nacionais e internacionais".
Em relação, por exemplo, à caracterização do valor patrimonial inicial da FUL, o reitor afirma que o relatório refere zero euros quando, na verdade corresponde a 12.500 euros. Na carta acrescenta que o valor do património em 2010, identificado como 14.470 euros, está também errado: "corresponde a 949.464 euros".

Fundação não se revê na avaliação recebida


Contestando várias das pontuações zero recebidas, nomeadamente nos critérios "pertinência/relevância", "previsão de reversão do património, em caso de extinção" e "alinhamento das principais actividades desenvolvidas no triénio 2008/2010", o reitor da Universidade de Lisboa considera que menos ainda se pode aceitar a pontuação de zero na 'nomeação dos membros do órgão de administração já que este é composto por membros da própria Universidade de Lisboa, não auferindo qualquer remuneração ou suplemento remuneratório.
António Sampaio da Nóvoa termina dizendo que a FUL não se revê minimamente na avaliação que foi realizada e na pontuação final obtida e solicita a "reponderação da avaliação", de modo a serem minimizados "os prejuízos causados à imagem da Fundação e da própria Universidade de Lisboa.


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