Um funcionário pertencente a um organismo do Estado que foi juridicamente extinto e transformado numa EPE, viu-se, perante uma situação insólita e caricata, semelhantes a outras já vivenciadas, antes de 25 de Abril de 1974.
Ao fazerem a seriação dos trabalhadores que transitariam ou não para a nova estrutura, foi confrontado pelo chefe, sobre o facto de ter tido um comportamento pouco ético, ainda que passivo, relativamente aos comentários pouco abonatórios, em relação ao governo, de um outro funcionário público que estava em vias de ser obrigado a ir para a mobilidade especial.
O nosso homem devia ter denunciado tais comentários (?).
Perante o teor dos assuntos abordados e repreendidos pelo chefe, lembrou-se que tal conversa tinha ocorrido, via telefone com outro colega, que residia a mais de 300 km de distância.
Lembrou-se ainda, que, nessa altura e várias vezes, pediu, durante a conversação, para mudarem de assunto.
Neste momento, espera com angústia, pela tomada de conhecimento da lista dos funcionários admitidos e dos dispensados.
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