Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sexta-feira, setembro 28, 2012

Os Médicos da Morte do Burkina-Faso de Passos Coelho? - 1

Segundo o jornal Público, citando Parecer da Comissão de ética das Ciências da Vida, não é possível em termos de cuidados de saúde todos terem acesso a tudo. Será que mais dois meses de vida, independentemente dessa qualidade de vida, justifica uma terapêutica de 50 mil, 100 mil ou 200 mil euros? Tudo isso tem de ser muito transparente e muito claro, envolvendo todos os interessados.
Acrescentando que tal decisão decorre, não de uma poupança de custos, mas na responsabilidade racional da escolha de prioridades e na eficácia da luta contra a ineficiência e desperdício na área da saúde. 
Um Ser Vivo, Homem ou Mulher, passa a ser encarado como um desperdício, em termos de um qualquer rácio de custo-benefício.
Adoptem os princípios de vida implementados em Esparta, desde o nascimento, ou será que algumas pessoas deste governo desgovernado ficariam mais nervosas?
Por exemplo, quando um fármaco específico é selecionado com base numa análise custo-efetividade, podemos estar a maximizar os benefícios para a saúde de determinado grupo de doentes e simultaneamente contribuir para uma injusta distribuição de recursos noutros grupos ao esgotar os recursos disponíveis. Assim, esta estratégia de maximização, não existindo recursos para dar o melhor a todos os grupos, entrará em conflito com as preocupações de equidade.
Ou seja, com a defesa deste velho paradigma, podemos validar como correcta a acção dos Médicos de Hitler, durante as situações de Eutanásia (eliminação dos deficientes) e as decorrentes da construção dos campos de extermínio, sobre seres considerados impuros.
Também podemos considerar como um desígnio nacional, a acção de concordância dos Médicos de Pol Pot.
Ora este Parecer diz apenas respeito aos custos de tratamento em Hospitais Públicos e não à percentagem de comparticipação minimalista dada a quem frequenta as unidades de saúde privadas, tal como já acontece na desigualdade de tratamento, nas comparticipações educativas aos estabelecimentos de ensino particular, em detrimento das dados à Escola Pública.
Os Utentes que menos posses financeiras têm ficarão desta forma condenados à morte.
O Estado, pelos vistos, continuará a subsidiar os corruptos (segundo o DCIAP, em Portugal não há pessoas corruptas), os vigaristas, traficantes de droga, etc.
Tal como no passado, Sócrates foi, com estes argumentos, que foram fechando centros de saúde às populações, enquanto que o SNS subsidiava os tratamentos oncológicos do Mano, no estrangeiro, por isso, em futuras eleições, a caça aos políticos do PS, do PSD e do CDS deve ser um desígnio nacional.
Como forma de mostrarem lucidez e ética na coerência de tais conclusões, pensamos que os membros desta comissão e respectivos familiares (Todos eles Parasitas da Sociedade) devem, em termos de liberais avançados, Suecidarem-se voluntariamente, como dar um tiro nos miolos (muitos deles já nem os devem ter, ou então estão em estado somítico).
Mas, por favor, não sujem as ruas, porque como estamos em crise, pode não haver dinheiro suficiente para este tipo de limpezas.
Porque de Ética, estamos suficientemente conversados.

Os Médicos defensores destas teses deveriam ser, antes de mais, expulsos da Ordem dos Médicos, porque quebraram os princípios básicos do juramento de Hipócrates:
Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade; (que decidir?)
Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão.
Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade.(e interesses pessoais?)
A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação. (depende...)
Respeitarei os segredos a mim confiados.
Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica.
Meus colegas serão meus irmãos.
Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes. (Heil, Heil Führer?)
Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza. (excepto em casos de genocídio de inúteis, para evitar desperdícios?)
Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra.
OU
No momento de Ser admitido como membro da profissão médica: Eu juro solenemente consagrar a minha vida a serviço da humanidade;
Eu darei aos meus professores o respeito e a gratidão que lhes são devidos;
Eu praticarei a minha profissão com consciência e dignidade;
A Saúde de meu paciente será minha primeira consideração;
Eu respeitarei os segredos confiados a mim, mesmo depois que o paciente tenha morrido;
Eu manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica;

Eu não permitirei que concepções de idade, doença ou deficiência, religião, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação política, raça, orientação sexual, condição social ou qualquer outro factor intervenham entre o meu dever e meus pacientes;
Eu manterei o máximo respeito pela vida humana;
Eu não usarei meu conhecimento médico para violar direitos humanos e liberdades civis, mesmo sob ameaça;
Eu faço estas promessas solenemente, livremente e pela minha honra.




2 comentários:

Anônimo disse...

Por este caminho, os Diabéticos passarão directamente para o gabinete de medicina legal, tal como já acontece com a doença dos pézinhos.
Quem pode determinar que um vive e outro morre?

Anônimo disse...

creio que a ordem dos médicos,no dia seguinte à saída do "decreto" do extermínio, acabou por dizer que vai verificar que médicos propuseram tal sentença e vai ponderar "julgá-los!
A ver vamos!