Suzete, reformada da função pública, já na proveta idade dos 66 anos, sentindo-se indisposta com eventuais sintomas gripais, apesar de já ter tomado a vacina da gripe, resolveu dirigir-se. de madrugada, à urgência hospitalar, que serve o seu local de residência.
Apesar de saber que o Hospital sendo público e dirigido por uma entidade privada, Suzete não estava preparada para as cenas aberrantes a que se sujeitou, embora já tivesse passado por uma situação semelhante, numa unidade hospitalar totalmente privada:
- Esperou horas porque não se enquadrava nos casos urgentes
- O médico que a atendeu devia estar algo ensonado ou cansado, obrigando a paciente a repetir o historial de sintomas
- O clínico tocou uma campainha até que chegou uma enfermeira, a quem solicitou que pedisse a outro médico um Estetoscópio emprestado.
- Entretanto foi-lhe medido a temperatura (cerca de 37,8º), com um aparelhómetro, colado com fita cola.
- Quando o médico lhe perguntou pelos níveis de tensão arterial, Suzete reparou que, à vista desarmada, não havia qualquer aparelho medidor de Tensão.
- Receitou-lhe uma mezinhas farmacológicas que se vendem, normalmente, nas farmácias, ou em outros locais, na medida em que a sua aquisição não implicava receituário obrigatório.
Assim é fácil obter lucros
Um comentário:
No Hospital Privado de Braga, passam-se situações idênticas
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