Num dos lados, a defender a suposta casa da democracia, tínhamos os Anonymous e a contestar a crise e os governantes, os moinas.
Os primeiros aguentaram estoicamente, durante horas, as cacetadas dos segundos.
Aliás, o corpo de intervenção, já há muito tempo que precisava de fazer ginástica de relaxamento muscular e o material, quiçá por usura moral, estava em processo de imparidade, para não referir-mo-nos a outro tipo de material de proteção, de fraca qualidade (made in china), que demonstrou haver uma grande cumplicidade em o MAI e o Império do Meio.
Do outro lado da barricada, havia um conjunto de bons malandros que ansiavam por uma ação de descompressão stressial, eram uns moços que aparentavam estar num momento de incompreensão emocional, com evidentes sinais de deficit afetivo e de ordem conjuntivite:
Quanto mais me bates, mais gosto de ti, poderia ser o princípio de um grande amor, entre os fardados e as mulas da calçada.
A comunicação social é que deturpou tudo e o Cavaco apoiou com a defesa de Trabalhos Forçados, a que foi sujeito, pelo bazófias do senhor dos passos.
Parecia um típico jogo de futebol entre os adeptos/claques do Sporting da Covilhã e do Desportivo da Mata, num qualquer domingo soalheiro, de um inverno envergonhado.
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