Desde o início dos anos 90, que todos os anos, esta data, supostamente dedicada à raça e às comunidades lusas, embora de gosto duvidoso, consegue gerar uma espécie de ponto crítico das vendas, de determinadas empresas.
Este ano, temos Badajoz, que recerá os VIPs, as putas, os chulos, os beberetes e as almoçaradas.
Como pano de fundo, longos tapetes vermelhos novos e cadeiras a cheirarem quiçá a óleo de ricínio, ainda por estrearem.
Todos os anos, a dinâmica do circuito económico é levada com esmero até ao cume da glória da inutilidade, porque todos os bens tangíveis, das comemorações anteriores, perderam prazo de validade, já que depois dos usos, passaram a material reciclável: casas de gente grada, mas de escalão social inferior, ferra o dente e arruma a trouxa, longe de outros olhares invejosos (pavilhão atlântico apareceu como centro dinamizador de desporto indoor e acabou em recinto festivaleiro, com os parvos dos tugas a pagarem à troika, os desmandos de outros).
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