O Beppe Grillo do Nuno Crato...?

O ministro pareceu, alguém com aquele ar tão embaciado, pelos paradoxos de Zenão, quando tenta demonstrar que se houver um exame minucioso às zebras erráticas do MEC e por isso evita aprofundar tais matérias, se obtêm as consequências mais absurdas; ou seja, partindo da hipótese do Uno como a essência das hipóteses das pluradidades, e porque o Uno é infinitesimal como o nada descontínuo, obtemos a possibilidade de criarmos milhares de tugas excêntricos...

Na realidade, a política educativa, nestes 2 anos resume-se a menos que a qualquer elemento nulo, dentro de uma sequência ilógica da inteligência neurótica artificial não emocional:

Estamos dispostos a discutir tudo e com todos, mas sabendo que a solução já estará tomada previamente, tal como aconteceu nas reuniões de reforma para o despedimento de 100 000 funcionários públicos..

A Troika e agora o TC criaram as condições para a necessidade da reforma do Estado e despedimento de pessoal, como os professores; mas esquece-se que já em fins de 2012, o Desgoverno se referia à necessidade de cortar cerca de 4 000 000 000 €.

Professores em Despedimento?

Professores em Mobilidade?
Professores em Requalificação?

Nuno Crato parece ser um exímio malabarista da palavra, porque afinal de contas, a redução da despesa passa pela poupança nos consumos intermédios.

Afinal de contas, esta crise sempre tem um culpado não identificado: Vladimir Ilyitch Ulianov.

No limite os professores safam-se, mas entretanto irão ser lixados.

Um Professor de artes linguísticas de Esposende enviado para Escola de Miranda do Douro e outro, de igual grupo disciplinar, daqui para Barcelos.
E o que serão 200 km em troca do desemprego?
DCE parece cada vez mais uma miragem...

Troca entre professores deixa de existir.

Quais as probabilidades de professores, nestas condições, sairem do sistema, sem custos para o Governo?