Para Alegrar este Setembro tão Alegro ma non Troppo, decidi contar duas estórias de encantar a vossa turbulenta insanidade mental.
Na década de 60, do século passado, um ex-sargento do exército colonial francês africano, que se tornou coronel, por via da independência, resolveu, por via militar (não por fax) tomar conta do Poder, ou seja, teve o ensejo de conhecer outros mundos, sob o auspício da França de son ami Giscard. Deste modo, o General Jean-Bédel Bokassa resolveu tornar-se imperador vitalício e hereditário (que também não durou mil anos, mas apenas 13: 1966-1979, porque a França resolveu mudar de projecto, isto é, os Diamantes eternos sujos de sangue estavam a provocar engulhos às democracias do norte) da ex-República Centro Africana. A originalidade deste tartufo, tal como acontece, por essa europa atlântica, residia no facto de também não gostar de críticas e de encontrar soluções, ainda que inconsequentes, para a resolução dos problemas.
O Imperador, como bom Animista Católico, em casamentos ultrapassou os muçulmanos e em relação à oposição política, decidiu cortar o mal pela raíz: mandava-os suicidar e para que as suas almas não o viessem chatear/assombrar, nas horas mais depressivas (talvez seguindo a máxima de Lavoisier: na natureza nada se perde, nada se ganha, tudo se transforma), organizava faustosos banquetes, em que o menú consistia nos Ditos assados na brasa
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Ora, no Burkina Faso da Europa, a política educativa, implementada nos últimos ano, também se tem pautado, pelo descarregar do fel mais mirabolante e desconcertante sobre determinados sectores sociais e que tem originado situações aberrrantes e caricatas.
Para poupar despesa primária e evitar a crítica, as sumidades da enseñaza decidiram tomar medidas adequadas a possíveis de forma a sabotarem a sabotagem da política económica delineada; por exemplo, quando decidiram agrupar no mesmo código, sem critérios, diversas áreas de filantropia científica, para além do facto de alguns Concelhos Executivos, adeptos da polivalência funcional intelectual, tornarem-se mais extremistas/fundamentalistas.
Assim, perante este cenário, obtemos iguarias, de contratados, de fazer crescer sucesso pelos olhos dentro e inveja alheia europeia:
Um Horário de Tecidos é dado a um licenciado em engenharia civil - qual o problema? O maior especialista teórico-prático de tapetes de arraiolos é um prestigiado engenheiro; e nos materiais de construção, não se utiliza Lã de Vidro?
Um Horário de Informática é atribuído a um imberbe licenciado em Escultura.
Um Horário de Matemática cai no colo de um desgraçado ex-estudante em Línguas e Literaturas Modernas, quiçá Franciu.
Um Horário de Contabilidade resvalar para um ex-aluno do Prof. Marcelo.
Etc. Etc. Etc. Etc.
Tudo depende da capacidade de Imaginação de cada um para o ilusionismo do Sucesso Educativo Estatístico Tuga.
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Por outro lado, como não há suficientes € (para todos, afilhados/Assessores e enteados...), os Concelhos Executivos, fãs ou com medo , que também não querem ficar assados pela tutela e poderem candidatarem-se a futuros Reitores, entregam, oficialmente, Horários Completos que estão Incompletos.
Os Professores recebem, um Horário como manda o figurino e depois são informados, oralmente pelos CEs, que têm de comparecer obrigatoriamente a reuniões semanais de cada um dos CEF onde estão afectos. Se essas reuniões estivessem nos horários, o Ministério das Finanças abria falência pelo pagamento de Horas Extra e lá se ia o controlo das finanças públicas.
Aqui não existem diamantes como os outros, mas imitações...
De qualquer forma, nada de tentações para comparar Imperador Bokassa com esta Lulu, com a da Outra ou com qualquer outra.
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