Segundo a nova filosofia, da vida escolar, os Directores, novos deuses tendem, já agora, a mostrar todo o respectivo potencial de Autoridade, ao identificar os professores bons e os professores maus, não em função das respectivas competências Científicas e Pedagógicas, mas por via de outros critérios, quiçá mais adequados ao sentido de responsabilidades a desenvolver, no âmbito das avaliações externas.
Bons Professores:
1 - Pertencentes à Nomenklatura e que são peritos na arte dos salamaleques.
2 - Que aprovam todos os alunos, não interessando os meios utilizados (sucesso educativo).
3 - Que ficam indiferentes a actos de indisciplina e não aborrecem as Tutelas com a marcação de Faltas Disciplinares e o consequente levantar de processos de averiguações (mesmo que haja danos no mobiliário escolar ou na integridade física e moral de professores e funcionários).
4 - Os que nunca marcam faltas de presença (por vezes o imprevisto acontece e lixam-se...)
Maus Professores:
1 - Os que tentam incutir nos alunos algum sentido de responsabilidade no cumprimento do respeito pelo outro e na utilidade de aquisição do conhecimento.
2 - Os que resolvem tratar os desiguais e os iguais como iguais, premiando o empenho, a participação, a assiduidade, o comportamento e o esforço na obtenção de resultados positivos nas Fichas de Avaliação e premiando negativamente os que consideram as aulas uma chatice (foram obrigados pelos Pais ou recebem benefícios financeiros só pela frequência).
3 - Os que resolvem marcar Faltas Disciplinares ou Faltas de Presença (mesmo que os alunos entrem na sala de aula com cerca de 40 minutos de atraso).
4 - Os que fazem uma revisão permanente à actualização dos materiais escolares (livros e/ou cadernos diários).
5 - Etc.
É evidente que estas posturas vão diferenciar a distribuição dos horários lectivos nos futuros anos lectivos, nas avaliações de desempenho e na acessibilidade às informações junto do Poder.
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