Corrupção?
Nos últimos anos, devido à degradação das condições de vida familiar e de trabalho dos professores nas escolas, principalmente em relação aos não vinculados, tem-se vindo a assistir ao aumento de uma maior preocupação de Pais (mais das mamãs), relativamente aos respectivos filhos que estão em início de carreira e que podem tropeçar em caçadores, experts na arte do abocanhar pseudo-fortunas.
É neste sentido que as progenitoras tentam fazer abordagens, cada vez mais descaradas, sobre funcionários e/ou outros docentes, no sentido de vigiarem os passos dos seus meninos(as), das companhias e dos respectivos comportamentos.
Na realidade, a propensão para a aceitação destes trabalhos sujos (a troco de eventuais e duvidosos benefícios económicos e/ou sociais), surge com maior disponibilidade da parte dos docentes que dos funcionários.
Quando existe recusa, a reacção dos progenitores ofendidos torna-os em figuras sinistras que não hesitam em denunciar estes, que disseram não, à comunidade escolar sobre a acção de eventuais situações de chantagem, para espionagem.
Quem prova o quê?
Mas, as dúvidas pairarão sobre os inocentes e os corruptores serão sempre bem vistos.
Ora, os professores e funcionários descendentes dos delatores da PIDE também exibem outras virtualidades:
1 – No que respeita em fazer chegar junto da direcção, críticas verdadeiras ou inventadas, deste ou daquele professor ou funcionário.
2 – Difusão anónima de eventuais, quiçá falsos, comportamentos pouco ortodoxos por parte de elementos da gestão junto da restante comunidade educativa.
3 – Viciação de ausência/faltas, onde os professores culpabilizam funcionários de acção persecutória.
4 – Alguns desses professores dão explicações e tentam saber de outros colegas (de quase todas as disciplinas), usando diverso tipo de artimanhas, especificidade de conteúdos que constam nas respectivas fichas de avaliação. Ou tentam influenciar o tipo e conteúdo de questões que devem compor essas fichas.
Estão com todos e em todas as jogadas de bastidores.
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