Jó..., para os conhecidos do milieu, empresário de chemises à moda da Turquia, nos arredores de Barcelos, fura vidas de inúmeros esquemas, homem de sucesso no negócio do vestuário, nomeadamente com o fabrico de marcas para outras empresas e de alguma contrafação e feirante nas horas livres, tendo a seu dispor cerca de umas 18 trabalhadoras, resolveu aumentar os respectivos proveitos pessoais.
Vendeu em 2008, por incapacidade neurológica (atestado médico nos conformes...), a sua empresa e outros bens imobiliários à sua mulher (como contrapartida houve um compromisso de honra em termos de saldar uma suposta dívida, de igual valor, dela a uma empresa de Guernsey) por uns míseros 1000 €, da qual se divorciou, uns meses antes; mas com a condição de poder continuar a trabalhar na empresa (como um gestor, ainda que mal pago...).
Construíu uma casa, tipo social, junto do palacete pertencente agora à ex, mas fora da propriedade, apesar de continuar a viver junto da madame.
Em princípios de 2009 foi despedido e requereu o respectivo subsídio de desemprego, e que subsídio..., no entanto, continuava a dirigir os destinos da empresa, embora tivesse de abdicar das feiras (evitar surpresas/visitas desagradáveis da ASAE e/ou da Inspecção do IEFP).
Será que o Patrão dos Patrões da Cosa Nostra Tuga estava a referir-se a estes casos de desempregados que têm recusado trabalhar abaixo do valor do subsídio de desemprego???
75% do ordenado do último mês, para alguns desempregados, como este mafarrico, até pode ser interessante, na medida em que nenhuma empresa quererá pagar tal rendimento e por conseguinte será logo recusado, pelas entidades patronais; em relação aos outros, a situação pode ser dramática.
75% do ordenado do último mês, para alguns desempregados, como este mafarrico, até pode ser interessante, na medida em que nenhuma empresa quererá pagar tal rendimento e por conseguinte será logo recusado, pelas entidades patronais; em relação aos outros, a situação pode ser dramática.
Se for em relação à redução do valor dos direitos adquiridos pelo comum dos trabalhadores em que o mínimo do subsídio de desemprego ronda os 420 €, então essa proposta, não será mais do que uma sórdida manobra mafiosa que pretende, de uma forma, sub-reptícia baixar o valor do salário mínimo.
Com um Patrão Filosófico que parece ter vendido ao diabo um passado de sindicalismo obscuro e uma sindicalista que virou ministra (sob a supervisão de um secretário de estado muito badalado, principalmente pelos amigos do lado, daqui do burgo), de um Governo Liberal, defensora dos interesses do Governo junto do patronato, estão reunidas todas as condições para que o fosso entre ricos e pobres aumente.
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