Ontem, na SIC, a ministra da saúde, na sua mais elementar eloquência indicou formas para baixar a despesa dos Centros/Hospitais.
Auschwitz seria uma ideia semelhante à anedota do Borrego que daria origem a uma saída pouco airosa do Governo.
Mas, os cenários propostos andam mais perto da realidade do que o PS pretende transmitir:
1º - Substituir a Prevenção pela Cura:
» Em algumas doenças do foro canceroso, o aparecimento de sinais é equivalente a uma sentença de morte.
» Quando a cura não está disponível em Portugal e o Doente sabe de alternativa em país externo, ou tem fundo de maneio ou pede autorização ao Estado (raramente é concedida, com o argumento de que o doente se encontra em delírio demencial).
» O uso de meios de cura tem plafond por centro/hospital e por médico (Exemplo: n.º de Cesarianas).
» Exames de rotina devem ser eliminados
Nem compreendo porque é que existem campanhas de rastreio...
Só se for para justificar despesas injustificáveis.
2º - Voluntários baratos
» Muitos destes doentes quase terminais são mais facilmente aliciados, gratuitamente com adesão a novas farmacologias realizadas pelas empresas farmaceuticas, com a perspectiva de uma eventual cura (os Doentes e respectivos familiares nunca saberão se estão no pode dos Medicamentos ou dos Placebos).
Eventuais efeitos secundários, raramente discutidos e registados, são deliberadamente remetidos para o chamado Termo de Responsabilidade que, nunca sanciona médicos e Farmaceuticas.
» Nestas Experiências só existe responsabilidade se houver esquecimento de pagamento de Luvas a determinados Responsáveis.
3º - Prevenção é um Luxo de Países Ricos:
» Em Portugal os portugueses devem ter a mania das doenças, visto que, a Ortorexia, a Bulímia, a Anorexia, ou o Cancro, etc., só aparecem porque as pessoas devem andar em stress hipocondríaco.
Ana Jorge, Pediatra, está a dizer aos papás que só atende os filhos quando estiverem a morrer?
Nenhum comentário:
Postar um comentário